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Prédica: Lucas 5.1-11
Leituras: Isaías 6.1-8 e 1 Coríntios 14.12b-20
Autor: Augusto Ernesto Kunert
Data Litúrgica: 5º Domingo após Epifania
Data da Pregação: 09/02/1992
Proclamar Libertação – Volume: XVII


Obs.: O autor optou pelo texto do Evangelho

1. Introdução

Há discussão sobre a composição do texto de Lucas 5.1-11. Uns afirmam que a perícope é composta de partes independentes entre si, que pertencem à tradição verbal, e que Lucas reuniu as partes num texto. Outros, como diz Gerhard Ruhbach, opinam que: Para Lucas trata-se de uma composição integral dos acontecimentos que sublinham a unidade do texto. (GöttingerPredigtmeditationen, maio/49, p. 305).

Gerou-se a discussão sobre a época das ocorrências. Elas se localizam antes ou após o período da Páscoa? Bultmann e outros dizem que o texto pertence à época depois da Páscoa. Eu prefiro, consultados diversos exegetas, situar-me com Gerhard Steck, quando sugere: Devemo-nos precaver contra qualquer intenção que jogue o antes da Páscoa contra o após a Páscoa. Sem entrar em algum historicismo duvidoso, gostaria de ver assuntos de tamanha importância como vocação e envio de discípulos, ancorados no período anterior à Páscoa e não posteriormente. (Falkenroth & Held, p. 267.)

Essa colocação tem o texto como apropriado para o tempo da Epifania, compreendida como aparecimento do resplendor de Deus em Jesus Cristo. Ela indica, com a vocação e o envio de mensageiros da palavra, para a aparição e ação pública de Jesus Cristo.

Há unanimidade entre os teólogos consultados que a pesca não deve tornar-se o centro da pregação. Assim o fazendo, desviaríamos a atenção para a periferia. O NT nos oferece muitos outros textos que são adequados para uma pregação sobre os milagres de Jesus. Nesta perícope devemos ressaltar: o pregar e o ouvir da palavra; a vocação e o envio de ministros da palavra; a missão como essência e tarefa da Igreja.

2. Exegese

Vv. 1-3: O primeiro encontro de Jesus e Simão deu-se com a pesca abundante? Não, ocorreu no dia da cura da sogra de Simão! (Mt 8.14-15; Mc 1.29-30; Lc 4.38-39). Lucas dá muita importância ao ouvir da palavra. Jesus ensinava uma multidão às margens do lago, onde estavam dois barcos. Os pescadores lavavam as redes. Jesus escolheu e entrou no barco de Simão. Lucas dá ênfase ao: Ensinava do barco as multidões. Ao citar a multidão presente, Lucas deixa claro que a palavra deve ser pregada publicamente. A palavra de Jesus não é alguma doutrina secreta para algum grupo seleto. “Ensinava as multidões” esclarece que a palavra busca todas as pessoas. Ela não distingue entre pessoas letradas e analfabetas, entre ricas e pobres. Na multidão todas as classes estão representadas.

Vv. 4-5: Jesus, concluindo a pregação, dirigiu-se a Simão: Faze-te ao mar alto. Simão obedeceu. Aí está o primeiro sinal de obediência de Simão. Jesus continua: Lançai as vossas redes para pescar. Simão assim o faz. Aí está o segundo sinal de obediência de Simão. Esta atitude impressiona.

Compreenderíamos se Simão dissesse a Jesus: Desculpe-me, Senhor, trabalhamos a noite toda e nada pescamos! Agora, a esta hora, totalmente imprópria para a pesca, o Senhor nos pede para lançar as redes? Olhe, eu sou profissional! Eu entendo do assunto! Deixe-me na minha e fique o Senhor na sua. Assim não reage Simão. Ele responde com obediência: Sobre a tua palavra lançarei as redes.

Vv. 6-7: Os dois versículos evidenciam a palavra de Jesus e a obediência de Simão. O pescador lança as redes. Ocorre uma pesca abundante. As redes rompem-se. Os companheiros são chamados para auxiliar. Os dois barcos, com muitos peixes, ficam quase à deriva. Temos uma sequência impressionante: anúncio, obediência, abundância. Não interpreto isto como aviso de Jesus de que os seus viverão em abundância. Aceito, isto sim, que Jesus preocupa-se com as necessidades de vida dos que o seguem. O importante é que Jesus não separa a palavra e sua ação em momento espiritual e momento de necessidade física. A palavra é um todo e atinge o ser humano como um todo, em suas carências espirituais e físicas.

Vv. 8-9: Para Simão e seus companheiros o resultado da pesca causou impacto. Simão reconhece que não merece a comunhão com Jesus. Um valo profundo os separa. Simão, homem valente e trabalhador, cai de joelhos, reconhecendo-se pecador. Tu és o santo, eu sou o pecador. Rengstorf diz: Ele sofreu sua implosão (…), diante da misericórdia de Deus. (Das Neue Testament Deutsch, vol. 3, p. 72.) Com o meu respeito à opinião de Rengstorf, opino que Simão ajoelhou-se no reconhecimento da majestade do Deus justo ali presente. Naquele momento Simão não viu em Jesus o Filho misericordioso que estabelece a ponte sobre o valo de separação. A compreensão da misericórdia, que perdoa e aceita, Simão teve em ato subsequente.

Vv. 10-11: Jesus não afasta Simão da sua presença. Ao seu pedido, Jesus responde: Não temas, de agora em diante serás pescador de homens. Vem a epifania da misericórdia de Jesus. Ao pescador atingido pela palavra e arrependido, Jesus responde com misericórdia: Não temas. A epifania de Deus em Jesus Cristo tem a marca da misericórdia. O arrependido não é rejeitado nem condenado. Ele é aceito e perdoado. Houve a remissão dos pecados e diz Martim Lutero no Catecismo Menor. Onde há remissão dos pecados, há também vida e salvação.

O perdoado é vocacionado ministro da palavra: De agora em diante serás pescador de homens.

O registro de que os pescadores deixaram os barcos com os peixes nas margens do lago e que seguiram a Jesus, não deve ser interpretado como abandono irresponsável da dádiva recebida. Também não se trata de negligência. Outros cuidaram, seguramente, dos peixes. Os pescadores — agora discípulos — compreenderam que era chegada a hora de seguir na tarefa proposta. A atitude dos pescadores é, antes de tudo, um ato de renúncia. E os pescadores aprenderam, desde logo, a armar-se com o espírito de sacrifício.

3.1. O texto exige, desde logo, o nosso posicionamento. A partir daí a prédica terá o conteúdo. Alerto para dois problemas: 1°) É errado ver na pesca o ponto alto do texto. Conseqüentemente a prédica não pode concentrar-se no milagre da pesca nem tratar, unilateralmente, do pensamento de que Deus garante aos seus l u do o que é necessário para o sustento. 2°) Outro perigo é a opinião dos que tem o texto como especialmente apropriado para enaltecer a obediência como marca de bom desempenho da profissão. Os dois pontos, explorados indevidamente, deixam a prédica permanecer em assuntos periféricos. Concordo que a pesca aponte para a preocupação de Deus com o nosso pão de cada dia, mas com ela Deus nos revela a sua misericórdia, chama e envia pessoas para a missão.

Não cabe, portanto, com este texto, cantar um hino de louvor ao desempenho honesto e obediente da profissão. Pode-se mencionar algo semelhante em uma a outra passagem, mas nunca fazer da obediência profissional o escopo da prédica. A obediência, conforme o texto, aconteceu para com a palavra.

3.2. A atitude obediente de Simão ajuda na compreensão do texto. Uma conduta rebelde faria com que Simão permanecesse pescador de peixes. A rejeição da ordem de seguir para o alto mar e de lançar a rede, a discussão sobre a lógica da pesca noturna ou diurna, a defesa dos conhecimentos e experiências profissionais teriam barrado a Simão. Os seus companheiros o teriam apoiado: O que um carpinteiro tem a nos ensinar sobre pesca? Não somos nós profissionais no ramo? Nada de novo teria acontecido e as ocorrências no lago de Genesaré estariam perdidas no tempo. Também nós corremos o risco de fazer coro com os pescadores. O mundo de hoje e as fileiras da Igreja dão testemunho disto. Não faltam os pastores que dão uma de entendido na política, na economia e sociologia. Temos também muitos doutos da lei civil querendo ensinar teologia aos teólogos. Não faltam referências nem semelhanças. Mas, não é por aí que vamos entender o texto.

Simão foi obediente. E a obediência trouxe-lhe a misericórdia, o levou à comunhão com Jesus e o fez ministro da palavra.

3.3. A última palavra do texto é o verbo seguir. Seguir tem o sentido de permanecer com alguém — com outros. Seguir foi importante para Simão e o é pá rã nós. Obedientes à convocação, passamos a viver em comunhão com Jesus Cris to e integrados na comunidade.

Seguir também tem o sentido de estar a caminho. Na caminhada buscamos sempre orientação. A bússola é a palavra de Deus. Estar a caminho mostra que vá mós ao encontro de pessoas. O principal é que estejamos a caminho, seguindo a Jesus. Durante a caminhada devemos ter cuidado com as encruzilhadas, ter o discerni mento necessário entre os sinais ao longo da estrada. A quem obedecer? Aos interesses pessoais? Qual é o alvo da caminhada? A nossa auto-realização? Nesta intenção nos perderemos do caminho da vida.

Também para o pregador é salutar permanecer no ensaio do ouvir e obedecer. O pregador não pode fazer de conta, como que dizendo à comunidade: Façam o que eu mando e não o que eu faço. Ele não é senhor nem dono da paróquia. A ele e à comunidade cabe obedecer à palavra de Deus. A única postura viável para o pastor é a conduta pastoral/espiritual.

3.4. Simão foi obediente à palavra. A dádiva da misericórdia foi posterior à obediência. A misericórdia é anunciada na palavra de Jesus: Não temas.

Primeiramente, depois do resultado da pesca, Simão sofreu o impacto do espanto. Foi um impacto benéfico. O impacto do espanto trouxe a aproximação de Simão a Jesus. Simão reconheceu-se a si mesmo. Viu, como se olhasse no espelho, a sua verdadeira cara. No encontro com o Senhor assume seu estado de pecador. Insignificante, não é merecedor da comunhão com Jesus. Já no AT, na vocação de Isaías (6.5), o espanto consigo mesmo diante do Deus justo se fez presente: Sou de lábios imundos.

O resplendor de Deus ilumina a Simão. O resplendor de Deus tem em Jesus Cristo a sua epifania no mundo. O Deus justo, poderoso e criador revela-se na misericórdia: Não temas. Jesus não afasta o pecador que confessa que se arrepende do pecado. Ele o aceita e estabelece comunhão com ele. O não temas culminou na mensagem serás pescador de homens e fez com que Lucas relatasse: Deixando tudo, o seguiram. Ruhbach diz a respeito: Este texto é importante para a Re¬forma, que ao reconhecimento do pecado segue a experiência da palavra, e não a antecede.(Göttinger Predigtmeditationen, maio/49, p. 306.)

A tese teológica em evidência na época dizia que Deus dá a sua graça somente ao justo. Daí compreendemos melhor o espanto de Simão ao ver-se diante do Senhor. Nas águas do lago de Genesaré Jesus quebra este tabu. Não ternas significa: perdoados te são os teus pecados. Tem a dimensão da misericórdia que aceita e integra na comunhão. Engloba o anúncio: Eu estou contigo… Tem a marca do sinete: Tu és meu. E estes homens, ricamente presenteados, foram convocados para uma tarefa especial.

3.5. A vocação dos pescadores deu-se em momento histórico. Jesus encontrou-se com pessoas no desempenho da profissão. Jesus ensinou uma multidão, mas vocacionou poucos para o ministério especial. Mesmo que nós, evangélicos, não gostemos, devemos admitir que Simão, neste texto de Lucas, ocupa um certo destaque. O importante é que Simão não foi convocado para ser líder da Igreja e, sim, que o foi para integrar a comunhão, para viver na comunhão como ministro da palavra.

O momento alto do texto é dado com: Serás pescador de homens. A missão é a tarefa da Igreja. Já neste texto iniciou-se a vocação e o envio para a missão. A vocação é o ato de Jesus, e não autopromoção dos pescadores. Tudo que aconteceu e ainda ocorrerá se fez e se fará sobre a tua palavra. Também a pesca abundante é o resultado do sobre a tua palavra. Com o milagre deu-se a epifania atuante de Deus em Jesus Cristo. Na luz de Deus as pessoas se reconhecem a si mesmas. Não temas diz que Jesus nos liberta de nós mesmos e nos dignifica para a mais nobre tarefa. Os vocacionados deixam — pelo menos deveriam fazê-lo — para trás o que impede e prejudica a comunhão e o desempenho da tarefa proposta. Simão e seus companheiros atendem o chamado e suas consequências (v. 11).

É importante que a comunidade saiba da necessidade da renúncia; saiba que ser cristão não é possuir um passaporte para uma vida sem problemas, sem sacrifícios. O pregador também deve dizer à comunidade que a palavra de Deus nos busca em nosso dia-a-dia e que nos acompanha na tristeza e na alegria. Cabe-nos pregar o Deus presente. Epifania é o Deus presente, o Deus conosco. Exatamente na experiência do Deus presente, as frustrações são superadas. A amarga situação do trabalhamos toda a noite e nada apanhamos é vencida pelo Deus presente.

3.6 A perícope, tratando-se da vocação e do envio, registra o nascimento da Igreja com seus primeiros membros. A dala de fundação da Igreja é, oficialmente. Pentecoste. Considero, porém, que o seu início aconteceu com a vocação dos primeiros discípulos. Já aqui encontramos também as raízes da missão. Ela é a essência da Igreja. Sem entrar em discussão sobre o ministério do sacerdócio geral, esta perícope indica para q ministério especial. Jesus escolheu e incumbiu, entre a multidão, a uns poucos.

Vocacionar e enviar ministros da palavra continua tarefa da Igreja. A vocação de Simão acontece quando ele se sente imprestável para a comunhão com Jesus. Jesus, porém, decide: você fica comigo como pescador autorizado. Também no futuro os ministros da palavra viverão da misericórdia de Jesus: Não temas. Pecado rés redimidos são convocados para levarem a boa nova a pecadores. Daí, nem Si mão nem os ministros de qualquer época precisam comportar-se como santos imaculados, tampouco sentir-se inúteis para a obra de Jesus.

O barco de Simão passa a ser o púlpito, e a rede dos pescadores vem a ser a palavra da salvação em Jesus Cristo. A pregação do evangelho é incumbência do Senhor: Quem ouve a vós, a mim me ouve. (Lc 10.16.) O mar é o mundo. Os peixes são as pessoas. Lançar e recolher as redes com os peixes é a função da pregação da palavra.

3.7. Jesus Cristo é o Senhor do mundo e da Igreja. A Igreja não deve divorciar-se do mundo. Ela vive no mundo. Tem a sua tarefa no mundo. O mundo é o seu campo de atuação. O evangelho tem a dimensão de abrangência universal. A Igreja não pode aprisionar-se a si mesma, limitando sua ação a quadros que tradicionalmente lhe pertencem nem restringir sua pregação a determinadas áreas geográficas. A Igreja de Jesus Cristo é universal, sem fronteiras nem limites. Jamais deverá assumir a visão curta de algum nacionalismo barato.

Cuidado com confusões! Respeitar a cultura, costumes e tradições de um povo e atualizar a pregação e a diaconia para o contexto vivencial, não pode ser confundido com a limitação às próprias quatro paredes e/ou a um determinado grupo étnico. A Igreja atualizada respeita e considera o meio ambiente de vida do povo.

3.8. A Igreja sempre está sujeita a riscos. Um deles está na ênfase que damos à pregação. A desordem se estabelece quando dividimos o evangelho. Pregar a remissão dos pecados pela graça de Jesus Cristo, ou lutar pela libertação social e politica do povo! Isto é possível? O evangelho não é um só, abrangente e universal? A confusão começa quando opinamos que a remissão dos pecados é a única mensagem da Igreja e que a problemática social e política nada tem a ver com o evangelho. A mesma confusão acontece quando pensamos que a remissão dos pecados é assunto ultrapassado e o que vale é o debate sobre o bem-estar social e político do povo. Jamais a Igreja deve separar o evangelho em Perdoados te são os teus pecados, por um lado, e, por outro lado, visar o Toma a tua cama e vai-te. As dimensões espiritual e física são inseparáveis no evangelho.

A separação, a divisão e o encurtamento do evangelho sempre foram prejudiciais à Igreja. Ela não pode deixar de lado a parte espiritual para jogar-se à luta da conquista sócio-política. Também não pode afirmar que a problemática da vida humana não lhe diz respeito. Jesus mandou lançar as redes para apanhar peixes e para integrar pessoas em sua comunhão. O lançar as redes e o não temas estão interligados. Jamais podemos limitar e encurtar o evangelho, para que não aconteça que. enquanto a preocupação aos pescadores esta tomada peio remendo das redes, concentrados na preocupação com o mundo, com as necessidades do pão de cada dia, os buracos tornam-se tão grandes que os peixes fogem em massa e os bancos de nossas igrejas ficam sempre mais vazios. (Falkenroth & Held, p. 263.)

Não esqueçamos: na Igreja tudo acontece sobre a tua palavra. É necessário que aconteça conosco a renovação em espírito e na verdade e sejamos praticantes da palavra.

4. Subsídios litúrgicos

1. Confissão de pecados: Senhor Deus. Diante da tua santa face reconhecemos o nosso pecado. Ajuda-nos a abrir o nosso coração à tua vontade, fazendo-nos discípulos de Jesus em palavra e ação. Conheces os nossos, pensamentos e sabes o quanto somos pecadores. Sabes dos nossos caminhos. Não conseguimos ocultar a ti os atalhos e desvios que tomamos. Perdoa-nos, Senhor, e tem misericórdia de nós. Dá-nos o que serve para uma vida limpa e uma vivência do teu agrado. Tem piedade de nós, Senhor! (Arper, p. 37.)

2. Oração de coleta: Senhor Deus, Pai fiel. Louvado sejas pela dádiva da tua luz! Ilumina o nosso coração com a tua luz e renova a nossa vida com a tua palavra. Onde erramos, Senhor, purifica-nos com o poder da tua verdade, somente assim podemos subsistir diante de ti. Deixa penetrar em nossa vida o amor que revelaste em Jesus Cristo, para que possamos viver na tua presença com alegria e paz. Santo amor, eterna luz, deixa-nos viver contigo e com os irmãos em comunhão. Assim o mundo conhecerá a tua comunidade e louvará o teu santo nome. Amém. (Adaptado, Arper, p. 38.)

3. Oração final: Pai misericordioso e Senhor do céu e da terra. A ti pedimos: dá o teu Santo Espírito à Igreja, preserva-nos a tua palavra e nos fortalece na fé em ti e no amor às pessoas. Abre ao evangelho as portas para todos os povos. Ilumina os mensageiros do evangelho para que tragam bons frutos. Fortalece a Igreja no evangelho em palavra e ação. Tem misericórdia dos carentes, sê Pastor dos perdidos e marginalizados, Auxílio dos abandonados, Provedor dos pobres e Luz dos moribundos, Pai dos que confiam em ti. Ouve-nos, Senhor, em nome de Jesus Cristo, teu Filho amado. Amém. (Adaptado, Arper, pp. 35 e 39.)

5. Bibliografia

Das Neue Testament Deutsch. 4. ed., vol. 3, traduzido e trabalhado por Karl Heinz von Rengstorf, Göttingen, Vandenhoeck & Ruprecht, 1949.
Göttinger Predigtmeditationen. Caderno 5, maio de 1949, Göttingen, Vandenhoeck & Ruprecht.
VOIGT, G. Der schmale Weg, Evangelische Verlagsanstalt Berlin, 1978.
EICHHOLZ, G. Herr, tue meine Lippen auf. Vol. l, Barmen, EmilMüller Verlag, 1959.

FALKENROTH & HELD. Hören und Fragen. Neukirchener Verlag, 1978.
ARPER, D. K. e ZILLESSEN, D. A. Der Gottesdienst. Vol. 3, 7. ed., Göttingen, Vandenhoeck & Ruprecht, 1940.

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