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Prédica: Atos 2.1-21
Leituras: Salmos 104.24-34,35b e Romanos 8.14-17
Autoria: Valdemar Gaede
Data Litúrgica: Domingo de Pentecostes
Data da Pregação: 15/05/2016
Proclamar Libertação – Volume: XL

 

1. Introdução

Considero importante a proposta do Proclamar Libertação de, num primeiro momento, realizar um esforço no sentido de perceber a proximidade que existe entre os três textos bíblicos que serão lidos durante a celebração na qual será proferida a prédica. Quase sempre a gente se surpreende com a beleza da proximidade que existe entre esses textos. É o que percebo também nos três textos previstos para o Domingo de Pentecostes de 2016. Os três falam do Espírito de Deus. Mas não só isso. Cada frase do Salmo 104.24-34,35b pode ser relacionada com o acontecimento narrado em Atos 2.1-21 e com o ensino de Paulo a respeito do Espírito de Deus em Romanos 8.14-17. Voltemos a nossa atenção para a proximidade existente entre os três textos, partindo do salmo proposto.

“Que variedade, Senhor, nas tuas obras!” A admirável variedade ou diversidade presente na criação de Deus faz-se presente no acontecimento de Pentecostes narrado em Atos. Pessoas diversas, de lugares diversos e línguas diferentes participam ativamente do grande acontecimento da dádiva do Espírito Santo e da formação da primeira comunidade cristã. Pessoas piedosas, vindas “de todas as nações debaixo do céu”, estão reunidas no palco onde a promessa da vinda do Espírito Santo cumpre-se: partos, medos, elamitas, os naturais da Mesopotâmia, Judeia, Capadócia, Ponto e Ásia, da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e “romanos que aqui residem, tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios”. Que variedade, Senhor, são as tuas obras! Que diversidade! Cada pessoa com o seu jeito, com a sua história, com a sua língua. Para que a igreja de Jesus Cristo possa nascer, o Espírito de Deus é dado num contexto de diversidade. A mesma variedade ou diversidade também está bem presente na pregação de Pedro em Atos 2. Em sua fala, ele evoca o profeta Joel: o Espírito Santo é dado a filhos e filhas, jovens e velhos, servos e servas. Que variedade, Senhor! Igualmente nas palavras de Paulo a respeito do Espírito de Deus está subentendida a diversidade humana. Se, por causa da dádiva do Espírito Santo, é-nos possibilitado clamar “Aba, Pai”, então disso resulta que somos todos irmãos e irmãs, por mais diversos que sejamos. Deus é o Aba de todos e de todas. Também em relação à diversidade humana, a ação do Espírito Santo leva-nos a clamar: Que bonita variedade, Senhor!

É possível aproximar outras afirmações do Salmo 104.24-34,35b com o texto da prédica e da epístola do dia. Por exemplo: as palavras sabedoria e riqueza (v. 24), vastidão, imensidão e mobilidade (v. 25), trânsito e folga (v. 26). Chamam a atenção a sabedoria que o Espírito concedeu a Pedro em sua pregação a respeito de Cristo, a sábia explicação da profecia de Joel, a riqueza do dom de línguas, o transitar do evangelho em meio a pessoas de diferentes origens, a vastidão e imensidão das experiências de vida e fé presentes em Jerusalém naquele dia de Pentecostes, a imensidão geográfi ca ali representada e a tranquilidade presente naquele contexto de diversidade e novidade. Quanta folga, no bom sentido, o Espírito de Deus cria naquele dia na cidade de Jerusalém! O Espírito Santo acalma, une e tranquiliza uma comunidade diversificada, transformando um acontecimento festeiro no mais belo de todos os acontecimentos: a experiência de um sopro divino e suave, o ruah que faz folgar.

A partir da afirmação “Todos esperam por ti, Senhor” (v. 27), outras bonitas proximidades podem ser verificadas entre os três textos previstos para Pentecostes. O acontecimento do Pentecostes não foi um episódio casual ou pontual, mas fazia parte de uma espera de séculos do povo de Deus desde os tempos dos profetas. A vinda do Espírito Santo veio saciar a fome de consolo, de paz e de capacitação dos apóstolos e do povo de Deus. O v. 28 ajuda-nos a entender que o Espírito é dádiva de Deus. Deus dá, nós recolhemos. Deus abre a sua mão para dar, e nós abrimos a nossa mão para receber. O Espírito Santo não é conquista nem posse humana, mas dádiva de Deus. Ninguém pode apossar-se do Espírito divino. E assim existe fartura. Quando acolhemos o Espírito como dádiva, existe fartura de dons. Nos v. 29 e 30, somos lembrados de que a ausência do Espírito de Deus significa perturbação e morte. Tudo volta a ser pó. O que seria dos seguidores de Jesus sem o acontecimento daquele Pentecostes? Perturbação e morte. Com a dádiva do Espírito Santo os discípulos amedrontados, perturbados e recolhidos são transformados em apóstolos, testemunhas. Ossos secos recebem o fôlego da vida (Ez 37). Na epístola do dia, essa possibilidade de reviver a partir do Espírito Santo tem expressão na afirmação de que, pelo poder do Espírito Santo, podemos clamar “Aba, Pai”. Da condição de estranhos, escravos e inimigos somos transformados em filhos e filhas, herdeiros e herdeiras em Cristo. A partir do v. 32, somos lembrados de que o Espírito Santo é o olhar de Deus que faz a terra tremer e as montanhas fumegarem. A primeira comunidade cristã, que nascia em Jerusalém, experimentou esse vento tempestuoso, esse barulho e esse fogo que desceu do céu e fez a terra tremer. Pelo poder e força do Espírito Santo, em muitas ocasiões da história da igreja de Cristo, a terra já tremeu e os montes já fumegaram, os ventos já sopraram tempestuosos e o fogo já ardeu. A Reforma Luterana é, para nós, o vento tempestuoso, o fogo ardente, a terra tremendo e os montes fumegando. Os versículos finais do salmo do dia conclamam para a alegria, para o louvor, para a gratidão por causa da dádiva do Espírito Santo, que veio a nós no Batismo e que nos possibilita adorar a Deus como Aba.

2. Exegese

Ao abordar o texto proposto para a prédica (At 2.1-21), é preciso ter em mente o pano de fundo de que o derramamento do Espírito Santo fazia parte da esperança do povo de Israel desde o tempo dos profetas. Era uma esperança de séculos, bem viva no meio do povo de Deus: “Tomar-vos-ei de entre as nações e vos congregarei de todos os países, e vos trarei para a vossa terra. Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados. Dar-vos-ei coração novo, e porei em vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne. Porei dentro de vós o meu espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis. Habitareis na terra que eu dei a vossos pais; vós sereis o meu povo, e eu serei o vosso Deus” (Ez 36. 24-28). As promessas de Jesus “Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai; permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24.49) e “Recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas” (At 1.8) precisam ser vistas também com esse pano de fundo da esperança do povo de Israel. Pois a promessa e a esperança pela dádiva do Espírito Santo têm raízes bem profundas no Antigo Testamento.

Da mesma forma, não é novidade que dessa esperança pela dádiva do Espírito Santo fazia parte a expectativa do ajuntamento escatológico em Sião (Jerusalém). Desde Isaías até Zacarias, esse tema está presente: “Nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do Senhor será estabelecido no cume dos montes e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão todos os povos. Irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do Senhor, de Jerusalém” (Is 2.2-3). Além disso, a festa de Pentecostes, assim como estava sendo realizada no dia do derramamento do Espírito Santo, vem da Antiga Aliança. Era a Festa das Semanas (Lv 23.15). Celebrava-se a colheita do trigo. Expressava-se gratidão pela colheita. A festa era realizada sete semanas, ou cinquenta dias, após o início da colheita. Pentecostes tratava-se, em sua origem, de uma festa essencialmente agrícola. Mas a esse significado original juntou-se, no decorrer do tempo, um segundo sentido. A Festa das Semanas foi relacionada com o acontecimento da outorga da lei no Sinai e, assim, passou a ser uma “Festa da Aliança”, aliança estabelecida por Deus ao dar a sua palavra, os seus mandamentos, a Torá, no monte Sinai. Esse detalhe é de especial importância para a interpretação de Atos 2.1-21. Pois o primeiro Pentecostes da comunidade cristã tem tudo a ver com a palavra, agora a palavra da Nova Aliança em Cristo. Quem foi agraciado pela dádiva do Espírito Santo naquele dia de festa da Antiga Aliança, agora, com o cumprimento da promessa do envio do Espírito Santo, foi colocado a serviço da boa palavra do evangelho de Cristo. Os seguidores de Jesus, que estavam amedrontados, paralisados e recolhidos, são transformados em apóstolos (testemunhas) da palavra da Nova Aliança.

Portanto a comunidade cristã, quando celebra Pentecostes, dá testemunho de que no surgimento da igreja cristã realiza-se a esperança que animava a caminhada do povo de Deus nos últimos séculos de sua história, desde o tempo dos profetas. Com a formação da primeira comunidade cristã em Jerusalém, nos dias da festa da Antiga Aliança, teve início a grande seara de Jesus (Lc 10.2), a grande colheita do reino de Deus. Isso liga o Pentecostes cristão ao Pentecostes original da Antiga Aliança: festa da colheita do trigo. E assim Pentecostes é, para nós cristãos, a festa de gratidão pela dádiva da palavra da Nova Aliança em Cristo, do evangelho de Cristo. Os frutos da Nova Aliança são os dons que o Espírito de Deus desperta e concede. Pentecostes cristão é a capacitação que o Espírito Santo opera para a proclamação da Nova Aliança, não mais baseada na lei, mas na graça, pela fé. É a celebração de que o tempo escatológico já começou e realiza-se aqui e agora. A humanidade toda, em toda a sua diversidade, está incluída na Nova Aliança, porque ela não mais se baseia na lei que seleciona e exclui, mas sim na graça de Deus que acolhe e inclui. A missão da igreja de Cristo é universal. Para descrever esse evento salvífico universal, Lucas usa uma linguagem repleta de simbologia: vento impetuoso, som que vem do céu, línguas de fogo. Essa linguagem simbólica liga a experiência da inauguração do tempo escatológico às teofanias do Antigo Testamento, especialmente ao acontecimento do Sinai, mas também a outros, como por exemplo 2 Samuel 22.8-16; Jó 37 e 38; Ezequiel 13.13. O vento expressa a presença do Espírito de Deus. Na teofania do Antigo Testamento, o fogo está presente: “Todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo” (Êx 19.18). No Sinai foi dada a Torá, a palavra de Deus. No Pentecostes cristão, toda essa simbologia que traz a Torá é colocada a serviço da palavra da Nova Aliança. Por isso não tem sentido querer buscar explicações para cada um dos símbolos presentes no Pentecostes cristão. O essencial é o seguinte: as pessoas que são agraciadas com o Espírito de Deus são capacitadas para entender, vivenciar e proclamar a palavra da Nova Aliança num contexto de diversidade humana. Os sinais, em Atos 2, estão a serviço da palavra e não a palavra a serviço dos sinais.

O lugar onde a primeira comunidade cristã se forma e onde ela está reunida é o novo Sinai, onde a palavra de Deus se manifesta poderosa para trazer a Nova Aliança em Cristo. Segundo a esperança expressa no Antigo Testamento, a Torá outorgada no Sinai teria alcance universal. Tradições rabínicas posteriores diziam que a lei do Antigo Testamento tinha sido promulgada em 70 línguas diferentes, a fi m de que todos os povos pudessem ouvir a voz de Deus. Uma única voz de Deus se dividira em sete vozes, que, por sua vez, subdividiram-se em 70 línguas diferentes. Possivelmente, Lucas tem em mente essa tradição quando acentua a questão das diversas línguas presentes no dia da “promulgação” da palavra da Nova Aliança, acentuando, assim, o alcance universal da boa-nova do evangelho. Com esse detalhe perdem sentido as especulações e suposições a respeito do “falar em línguas”. Não interessa se quem “fala em línguas” fala línguas humanas ou línguas de anjos. O que importa é que a nova Torá (evangelho) não tem as limitações de línguas, raças ou nações. Pela soberana intervenção de Deus, pelo poder de seu Espírito, a comunidade cristã primitiva é arrancada de seu silencioso isolamento e passa a testemunhar Jesus de tal forma que o mundo inteiro consegue entendê-lo e aceitá-lo. Por isso a enumeração das diferentes nações e regiões pelo autor de Atos.

A primeira reação do público participante desse evento é a perplexidade. Mas o Espírito de Deus ajuda a entender os acontecimentos com os olhos voltados para a história do amor de Deus por seu povo desde os tempos antigos. Não foi preciso que Pedro em seu “discurso” elaborasse grandes argumentações para explicar o que estava acontecendo. Ele apenas apontou para as palavras da profecia da Antiga Aliança. A palavra do profeta Joel explica inclusive o falar em línguas. A expressão “toda a carne” explica o falar em línguas diversas. A afirmação “vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos; até sobre os meus servos e as minhas servas derramarei o meu Espírito naqueles dias” explica que a diversidade representada naquele dia em Jerusalém e tão presente em toda a criação divina é agradável aos olhos de Deus pela ação de seu Santo Espírito.

3. Meditação

Que variedade nas obras de Deus! Que diversidade! E essa diversidade toda está a serviço da vida. Quanto mais diversidade na natureza, mais plena e abundante será a vida sobre a face da Terra. Essa é a lei da natureza, estabelecida por Deus. Importa que o ser humano aprenda e reaprenda o valor e a beleza da diversidade. Onde está o Espírito de Deus, a diversidade é vista como bênção e não como maldição. O Salmo 104 ensina isso. Queremos abundância de vida? Desejamos a sobrevivência da humanidade? Sonhamos com a salvação do planeta, nossa morada? Então admiremos e respeitemos a variedade, a diversidade criada e sustentada pelo sopro do Espírito de Deus.

Celebramos o Pentecostes. Essa celebração esteve ligada desde a sua origem à variedade e diversidade da criação de Deus. Era a festa da colheita dos tempos bem antigos. Para que haja boas colheitas, a variedade na criação de Deus precisa ser admirada e respeitada. Por isso, no Antigo Testamento, não estão apenas registradas festas de gratidão por causa das boas colheitas, mas também textos que nos ensinam o valor da diversidade na criação de Deus. Aprendamos e reaprendamos o que nos ensina o Salmo 104. Mas a festa de Pentecostes no Antigo Testamento no decorrer do tempo também passou a ser a festa da Palavra da Aliança. Deus fez uma aliança com o seu povo, uma aliança baseada na palavra: a palavra da lei. Deus dá a lei, o povo cumpre a lei. E tudo estará bem. Essa aliança resultará em bênção. Deus sustentou essa Aliança durante séculos, milênios. Mas a bênção não veio. Deus falhou? Não, o ser humano falhou. E a carência de bênção virou sonho. Virou esperança. Quando será? Quando Deus derramar o seu Espírito. Este dia chegará. Assim anunciaram os profetas. E o dia chegou. Foi em Jerusalém, no monte Sião, em plena festa de Pentecostes, a festa da diversidade, da colheita, da palavra. O Espírito de Deus soprou forte. Vento forte, fogo. É a Nova Teofania. A palavra de Deus mostrando-se forte e poderosa. Estamos no tempo escatológico. O que era velho passou. É a Nova Aliança em Cristo que resgata a variedade da criação de Deus entre os humanos: filhos e filhas, jovens e velhos, servos e servas, pessoas vindas de todas as nações debaixo do céu. É a Nova Aliança em vigor. Não mais a palavra da lei, mas a palavra da boa-nova. O evangelho que transforma, que aproxima, que inclui, que derruba barreiras de raça, de idade, de religião. Qualquer barreira. O diferente é incluído. Que variedade, Senhor, em tuas obras! O Espírito Santo clareia tudo. A palavra profética explica. Argumentos humanos baseados na lei não explicam, confundem. A medida não mais é a lei, mas a graça. A graça que une , acolhe e inclui. A bênção tão sonhada não está na lei, mas no evangelho. Esta é a palavra da Nova Aliança: pelo poder do Espírito de Deus todos podem clamar Aba. Os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Se somos filhos e filhas, somos também herdeiros e herdeiras. No Batismo, o Espírito nos é dado. Deus abre suas mãos para dar, e nós abrimos nossas mãos para receber. Batismo é graça. Batismo por méritos é uma volta à lei. Não recebemos o espírito de escravidão para viver outra vez atemorizados, mas o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai.

Nestes tempos de intolerância e de exclusão de quem é diferente, o Espírito Santo cria espaços para a aceitação, a inclusão, a tolerância, a diversidade, a comunhão. A diversidade é bênção e não maldição. Porque, pela graça de Deus, nós também somos aceitos, incluídos e tolerados. A Nova Aliança está em vigor.

4. Imagens para a prédica

Vários símbolos ou dinâmicas são possíveis e aconselháveis neste culto de Pentecostes. Fogo e vento são símbolos fortes. As pessoas participantes do culto podem acender suas velas, previamente distribuídas, no altar. Que sejam velas de várias cores, tamanhos ou formas para simbolizar a diversidade e a inclusão. Também podem ser distribuídas tochas de fogo confeccionadas com cartolina ou outro material disponível. Alguma dinâmica com cata-vento também será possível. Também nesse caso é importante a variedade de cores, de tamanhos ou de formas. Qualquer uma dessas dinâmicas pode ser feita logo após ou durante a pregação, incluindo-se a confissão de fé. Cuidar para que esses símbolos não sejam buscados pelos participantes, mas recebidos. O Espírito Santo é dádiva e não conquista ou mérito. Não deveria faltar, neste culto, o rito da rememoração do Batismo, ligado a alguma das dinâmicas acima sugeridas. Nesse rito não deveriam ser os participantes que molham a sua mão ou a sua testa com a água da pia batismal. A água, nesse caso, deve ser sentida e recebida como dádiva. Uma equipe deve ser preparada para “dar” água. O Espírito de Deus nos é dado. Deus abre sua mão, e nós acolhemos com gratidão. Outra dinâmica possível: distribuir uma variedade de sementes ou de plantas. Relacionar isso com o valor da diversidade na criação de Deus, com a diversidade de dons concedidos pelo Espírito Santo, com diversidade humana. O Espírito Santo rompe barreiras e faz da diversidade uma bênção, capacitando-nos para a edificação de comunidades inclusivas.
 

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