Quem participa do Concílio da Igreja?

O Concílio da Igreja é o órgão máximo de decisão da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB). Ele se reúne ordinariamente a cada dois anos e tem a seguinte composição:

• Presidente do Concílio
• Vice-presidente do Concílio
• Pastor ou Pastora Presidente
• Pastor ou Pastora 1º Vice-Presidente
• Pastor ou Pastora 2º Vice-Presidente
• Secretário ou Secretária-Geral
• 18 Pastores ou Pastoras Sinodais
• 18 Representantes dos Sínodos no Conselho da Igreja
• 40 Pessoas Delegadas, eleitas nas Assembleias Sinodais
• 5 Representantes do Ministério Compartilhado
• 9 Representantes de instituições, departamentos e setores de trabalho da IECLB.

O número total de pessoas que compõem o Concílio é de 96. O Secretário-Geral ou a Secretária-Geral tem direito a voz, mas não a voto. Com isso, são 95 as pessoas votantes. Pelo menos 50% das pessoas com direito a voto são leigas (não ordenadas).

Além das pessoas com direito a voto, participam do Concílio as pessoas assessoras de diferentes áreas, bem como representantes de instituições e igrejas com as quais a IECLB mantém diálogo ou convênio.

Participação direta e representativa

O modelo de organização da IECLB pressupõe a possibilidade de participação e decisão direta no âmbito da Comunidade. Na Comunidade, cada pessoa pode participar nas atividades e nas decisões da Assembleia comunitária.

Mas existe também a participação e a decisão representativa. No Conselho Paroquial, por exemplo, participam representantes das Comunidades. No Conselho Sinodal, participam representantes das Paróquias. No Conselho da Igreja e no Concílio da Igreja, participam representantes dos Sínodos. 

A pessoa que está em função de representação não atua de forma anônima, nem particular, mas como representante de uma instância. Essa pessoa fala e decide a partir da incumbência representativa que recebeu.

As pessoas que participam de Conselhos paroquiais ou sinodais, de Assembleias Sinodais e de Concílios, refletem e decidem sobre questões que transcendem a instância que representam. Neste sentido, além das questões da sua instância de origem, a pessoa em papel de representação precisa considerar o âmbito no qual está inserida. Por exemplo: uma pessoa que participa do Concílio da Igreja representa o seu Sínodo, mas precisa pensar a Igreja como um todo. Não pode defender somente a opinião e os interesses do Sínodo, mas do conjunto da Igreja.